Citações Poéticas

 “A arte, mesmo a mais pessimista, é sempre uma proposição de felicidade. E a felicidade não pertence a ninguém não, é de todos.” (Mário de Andrade)

Como dizia Fernando Pessoa, “a literatura, como toda arte é uma confirmação de que a vida não basta”

“Escrevemos para ser o que somos ou aquilo que não somos. Em um ou em outro caso, nos buscamos a nós mesmos, eternos desconhecidos.” OCTÁVIO PAZ

A Fábula do Oleiro 

“Uma criança se aproxima de um oleiro que molda bonecos no barro e coloca as estatuetas no parapeito da janela para secar. Chega perto, admira os seres enfileirados, fica fascinada com a perfeição daquelas pequenas criaturas que se multiplicam nos movimentos exatos das mãos daquele escultor. Mesmo assim, pergunta:

– Por que é que você está fazendo tantos bonecos de barro, se o mundo já está cheio de gente? 

E o oleiro, sem tirar os olhos e as mãos do trabalho, responde: 

– É para cobrir os vazios da vida, e não faz mal nenhum equilibrar as criaturas de barro com os homens reais.” 

Os Ombros Suportam o Mundo 

“Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está seco. Em vão mulheres batem à porta, não abrirás. Ficaste sozinho, a luz apagou-se, Mas na sombra teus olhos resplandecem enormes. És todo certeza, já não sabes sofrer. E nada esperas de teus amigos. Pouco importa venha a velhice, que é a velhice? Teus ombros suportam o mundo e ele não pesa mais que a mão de uma criança. As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios provam apenas que a vida prossegue e nem todos se libertaram ainda. Alguns, achando bárbaro o espetáculo, prefeririam (os delicados) morrer. Chegou um tempo em que não adianta morrer. Chegou um tempo em que a vida é uma ordem. A vida apenas, sem mistificação.” Carlos Drummond de Andrade

“O que eu pediria à escola, se não me faltassem luzes pedagógicas, era considerar a poesia como primeira visão direta das coisas, e depois como veículo de informação prática e teórica, preservando em cada aluno o fundo mágico, lúdico, intuitivo e criativo, que se identifica basicamente com a sensibilidade poética.” Carlos Drummond de Andrade



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